Mas afinal, o que significa representar alguém?
Esta edição do Boletim Repente chega para discutir um tema que muito tem preocupado os conselheiros, tanto de Orçamentos Participativos quanto de Conselhos Gestores de Políticas como os de Assistência Social, Saúde, Educação e outros:É o tema da representação. Quem participa destes conselhos é suficientemente representativo dos interesses que estão presentes na sociedade? Se essas pessoas não são representativas, os conselhos perdem uma das suas maiores virtudes, que é a capacidade de reunir, em um mesmo espaço, sujeitos que vivem mais de perto os problemas a serem enfrentados e possuem pontos de vista e interesses diferentes e até conflitantes. Os conselhos colocam a oportunidade de explicitar os conflitos existentes em nossa sociedade e a partir desses conflitos alcançar os acordos e consensos possíveis vindo a beneficiar a grande maioria das pessoas.