Você conhece a cultura ballroom?

Cidades inclusivas e sem discriminação
27 de junho de 2019

Muito mais do que uma festa, o movimento ballroom é uma forma de refúgio, um lugar seguro para a população LGBTI+. A cena surgiu na comunidade negra latino-americana LGBTI+ da Nova York dos anos 60, e se espalhou pelo mundo como um movimento político, de ocupação de espaços e de celebração a diversidade de gênero, sexualidade e raça.

Confira abaixo um dicionário para saber mais sobre essa cultura!

Ballroom: um lugar de troca de afetos, conscientização, politização, acolhimento e acesso aos serviços de proteção ao HIV. Uma comunidade onde há arte, cultura, dança, criatividade e família.

Ball: Uma celebração de potências, onde xs participantes “caminham” nas categorias como sensualidade, dança (vogue), desfiles e melhores roupas.

House: uma forma de grupo com organização semelhante a uma família. O movimento ballroom é dividido em “houses”.

Mothers (mães): líderes da house, responsáveis pelo acolhimento e organização.

Voguing: dança de rua inspirada nas poses das modelos da revista Vogue.

Runway: desfile temático em que xs participantes buscam “servir a realness” do tema, ou seja, interpretar um tema definido do jeito mais convincente possível!

Em São Paulo, assim como outras regiões do Brasil, a ballroom ganhou características regionais, como por exemplo, o funk.  Até 5 de julho, o Instituto Pólis abriga a exposição Kiki House of Mutatis – ZL M1L GR4U, com fotos de Verônica Vieira da House criada em 2017 na Zona Leste da cidade.

SERVIÇO
Até 5 de julho, de segunda à sexta, das 9h às 17h
Instituto Pólis
Rua Araújo, 124
Entrada Gratuita

FICHA TÉCNICA

Kiki House of Mutatis – ZL M1L GR4U
@houseofmutatis

Fotografias
Verônica Vieira: @vieiraveve | @tametirandofotos

Curadoria
Verônica Vieira e Brubs Ferreira

Apoio
Centro de Cidadania Cultural Elza Soares: @centroelza

 

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