Sociedade civil debate gestão de resíduos nas cidades brasileiras

Participação Cidadã, Resíduos Sólidos, Inclusão e Sustentabilidade, Desenvolvimento Econômico Local, Democracia e Participação
30 de janeiro de 2013

 

A ação das prefeituras diante da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a inclusão social dos catadores e uma mudança cultural da sociedade para o reconhecimento do trabalho desses profissionais foram alguns dos assuntos discutidos em evento promovido pela Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Rede Nossa São Paulo e Programa Cidades Sustentáveis na última segunda-feira (21/1), em São Paulo, numa parceria com a Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas.

30 pessoas compareceram ao evento, entre representantes da sociedade civil, da academia e técnicos envolvidos com a temática, incluindo integrantes de movimentos nacional de catadores.

O objetivo garantir a participação da Sociedade Civil na elaboração do Plano de Metas, levando as discussões realizadas no seminário para o desenvolvimento dos indicadores relativos à gestão de resíduos nas cidades e a elaboração e implantação dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10 e Dec. nº 7404/10).

Segundo Elisabeth Grimberg, especialista na área de gestão de resíduos do Instituto Pólis, é fundamental que o poder público assuma o papel de co-promotor de um novo padrão de produção e gestão de resíduos nas cidades brasileiras.

Grimberg destaca a importância de avançar nas discussões e definições de como será implementada a gestão compartilhada, onde a logística reversa assume um papel central, no custeio por parte do setor empresarial da coleta seletiva e da triagem dos resíduos secos e domiciliares. Outro ponto destacado é a importância de aprofundar o debate sobre a não-incineração.

Para a especialista, é necessário ampliarmos o conceito e compreensão da coleta seletiva. “Devemos agora pensar a coleta não apenas restrita ao resíduos secos, mas sim de três tipos: secos, úmidos e regeitos”.

O evento contou com a participação de lideranças do Movimento Nacional de Catadores para avançar na compreensão do papel que as cooperativas de catatores assumem neste processo, e integrá-las nas políticas.

 

Saiba mais – http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/23250

 

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