NOTA PÚBLICA: EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO DIREITO À CIDADE

Participação Cidadã, O que é Direito à Cidade?, Reforma Urbana, Democracia e Participação
12 de maio de 2016

EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO DIREITO À CIDADE

O Instituto Pólis vem a público expressar seu compromisso com a democracia, com os movimentos sociais e as lutas pelas conquistas de direitos sociais e políticos no Brasil, que resultaram na consagração destes direitos na Constituição de 1988 e na sua implementação progressiva na última década em áreas como educação, saúde, mobilidade, moradia, assistência social, cultura entre outras.

Expressamos também nosso compromisso com a luta contra a desigualdade e os fundamentalismos e discriminações de toda ordem que hoje penalizam as mulheres, os negros, a população LGBT, os povos indígenas, os quilombolas, os jovens, e, de uma maneira geral, as populações em situação de vulnerabilidade social.

Repudiamos o Golpe que usurpa o mandato legítimo da Presidente da República, eleita com 54 milhões de votos, rasga nossa Constituição e declara que os direitos sociais, previdenciários e trabalhistas inscritos na Constituição não cabem no orçamento nacional.

Vivemos hoje em um estado de exceção onde os interesses das elites, especialmente das elites financeiras, sacrificarão direitos para aumentar seus ganhos. Combatemos veementemente todas as formas de repressão e de criminalização aos movimentos sociais na tentativa de calar a voz da cidadania.

Tendo como foco a defesa da democracia, da participação, e a atuação no espaço urbano visando assegurar para todos e todas o DIREITO À CIDADE, continuaremos mobilizados com as redes, fóruns, movimentos e organizações sociais na resistência aos golpistas e pela construção de um pais soberano, justo e democrático, capaz de oferecer melhores condições de vida e trabalho para todos e para as futuras gerações.

São Paulo, 12 de maio de 2016

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9 respostas em “NOTA PÚBLICA: EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO DIREITO À CIDADE

  1. Vivemos para isso. Para enfrentarmos toda e qualquer forma de usurpação do poder.
    E para hoje…
    POEMAS AOS HOMENS DO NOSSO TEMPO
    de cima do palanque
    de cima da alta poltrona estofada
    de cima da rampa
    olhar de cima
    LÍDERES, o povo
    Não é paisagem
    Nem mansa geografia
    Para a voragem
    Do vosso olho.
    POVO. POLVO.
    UM DIA.
    O povo não é o rio
    De mínimas águas
    Sempre iguais.
    Mais fundo, mais além
    E por onde navegais
    Uma nova canção
    De um novo mundo.
    E sem sorrir
    Vos digo:
    O povo não é
    Esse pretenso ovo
    Que fingis alisar,
    Essa superfície
    Que jamais castiga
    Vossos dedos furtivos.
    POVO. POLVO.
    LÚCIDA VIGÍLIA.
    UM DIA.
    Hilda Hilst

  2. Concordo com o Instituto Polis em lutar pela defesa da democracia, pois na democracia podemos manifestarmos a nossa opinião. A arquitetura e a engenharia são o termômetro da economia, quando a economia está boa os arquitetos estão projetando e os engenheiros estão construindo e todos estão trabalhando.
    Atualmente o pais está em recessão, muitos arquitetos e engenheiros estão desempregados e por quê?
    O motivo foi as pedaladas da Dona Dilma, que não respeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal de aplicou um estelionato eleitoral em 2014.
    Quebrou o país, quebrou a Petrobras, se locupletaram para se manter no poder, esse é o motivo da situação em que nós nos encontramos.
    Não foi golpe! A constituição foi respeitada, as instituições estão funcionando e o amplo direito de defesa e do contraditório foi respeitado no Impeachment da Presidente Dima.
    É Lamentável a posição do Instituto Polis cair nessa ladainha de golpe e de estado de exceção. O ideologismo cega a mente das pessoas e sugiro as mentes brilhantes do Instituto Polis a se mudarem para a Venezuela, Albânia ou Coreia do Norte.

  3. Evidentemente que a pessoa por mais leigo que seja, basta ter um pouco de leitura e entendimento, vai concluir que todo esse “embrolho”, foi um complô não só contra a Presidente Dilma, mais contra a própria democracia.
    Tem uma outra coisa que ainda não consegui entender, como é que quando é pra escolher o Presidente da República, se faz eleição, mais quando é pra aplicar o seu impedimento o Rito Sumário é julgado por 550 senadores e uma grande maioria deles comprometidos com corrupção, lavagem de dinheiro, compras de votos e outros mais. O correto seria ou uma nova eleição para escolha de um novo presidente ou um plebiscito, mais só com candidatos “Ficha limpa”

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