Monitores/as culturais conhecem Fomentos à Dança e às Novas Linguagens em visita ao Centro de Referência da Dança

Cidadania Cultural, Juventudes, Formação, Democracia e Participação, Convivência e Paz
21 de outubro de 2015

de Pontão Convivência e Cultura de Paz

Dando continuidade às discussões sobre o Núcleo de Fomentos Culturais, a juventude do Programa Jovem Monitor Cultural desenvolvido pelo Instituto Pólis visitou o Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo (CRDSP) no dia 06 de julho para conhecer a experiência dos Fomentos à Dança e às Novas Linguagens.

O CRDSP possui mais de 70 anos de história e é referenciado como a antiga Escola Municipal de Bailado. Os/as jovens visitaram o espaço e foram recebidos/as por Hélvio Tamoio, vice-presidente da Cooperativa Paulista de Dança e coordenador geral do centro, e por Marcus Vinicius Moreno e Nascimento, coordenador do Programa Municipal de Fomento à Dança.

A juventude do programa também pôde conhecer o projeto “Mapa da Dança da Cidade de São Paulo“, iniciativa realizada pela Secretaria Municipal de Cultura, por meio do portal SPCultura, e a publicação virtual Conectedance. A intenção é levantar e agrupar o maior número de ações e fazedores/as de dança na cidade, se tornando uma grande agenda da dança de e para toda São Paulo.

O vôo da Sansacroma e a cozinha performática de Marcos Moraes

Em seguida, foi apresentado “A dança da indignação”, fragmento de uma pesquisa realizada há dois anos e meio pela Cia. Sansacroma e que busca, na dança, referências para abordar questões populares partindo de territórios periféricos. A companhia – cujo nome é inspirado em um pássaro de uma lenda sul-africana – nasceu em 2002 nos bairros Capão Redondo e Jardim Ângela, na zona sul, e trabalha com questões raciais, surgindo da vontade de descentralizar a arte e a dança contemporânea.

Gal Martins, diretora da companhia, compartilhou as referências não apenas da pesquisa, mas dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo, contemplado em cinco editais do Programa de Fomento à Dança da cidade de São Paulo e em diversas outras políticas públicas culturais. Atualmente desenvolve trabalhos com usuários/as de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no Capão Redondo.

O coreógrafo, intérprete-criador, bailarino e ator Marcos Moraes, do projeto Cozinha Performática, falou sobre os avanços e desafios do Programa Municipal de Fomento à Dança, criado através da Lei 14.071/05 após a pressão de diversos grupos culturais. “A Lei de Fomento à Dança é limitada a um pensamento, a uma forma de fazer [dança], mas que foi muito importante e gerou uma série de conquistas, que foram sendo ampliadas”.

O bate papo também contou com a presença do jovem monitor cultural Cleber Vieira, atuante no Núcleo de Fomentos à Dança e intérprete-criador da Com[som]antes Cia. de Arte. “Acho que lá [no Núcleo de Fomentos à Dança] estou aprendendo muito e tendo a oportunidade de conhecer projetos e ver como funciona a máquina pública para nos inserirmos nesse meio, porque realmente é uma dificuldade”.

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Confira o vídeo sobre a formação:

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