O encontro da GPR2C conta com a participação de 50 participantes de diferentes países e linhas de atuação, como representantes de movimentos sociais, acadêmicos, defensores dos direitos humanos, autoridades públicas, entre outros.
O objetivo do encontro é apresentar a GPR2C para os envolvidos e divulgar seus princípios, objetivos e ações, além de promover o fortalecimento de alianças regionais, discutir o significado do direito à cidade na região da Ásia e compartilhar informações sobre os processos regionais do Habitat III (Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável), que ocorrerá em Quito, no Equador, em outubro de 2016.
Direito à cidade no continente africano
No final de novembro, a Plataforma Global pelo o Direito à Cidade também promoveu um debate importante sobre a implementação do direito à cidade em uma perspectiva regional em Joanesburgo, África do Sul. A Reunião Regional na África, a primeira da Plataforma, foi realizada na Universidade de Witwatersrand (WITS), no Auditório Suskind Dorothy, John Moffat Building.
O evento ocorreu em um momento estratégico, quando vários países se encontraram na África do Sul para participar no Africities Summit 2015, que ocorreu um dia após a realização do evento da GPR2C.
Cerca de 80 participantes estiveram presentes no evento da GPR2C, representando Angola, Botsuana, Costa do Marfim, Egito, Etiópia, Costa do Marfim, Quênia, Malawi, Marrocos, Namíbia, Nigéria, Senegal, Suazilândia, Tanzânia, Tunísia, Zâmbia, Zimbábue, África do Sul, além do Brasil, Itália, Portugal e Reino Unido. Eles são de diferentes áreas de trabalho – representantes de movimentos sociais, acadêmicos, defensores dos direitos humanos, autoridades públicas, entre outros. A vice-ministra de Assentamentos Humanos da África do Sul, Zou Kota-Fredericks esteve presente na conferência.
Para Rodrigo Faria, assessor de relações internacionais da GPR2C, o Encontro Regional foi muito importante, segundo avaliação dos próprios participantes, por ter promovido, pela primeira vez, o contato entre várias organizações atuantes na área urbana de diferentes países africanos.
Segundo Rodrigo, além de apresentar a Plataforma e agregar novas organizações a ela, “o evento foi um marco para a discussão dos diferentes significados do Direito à Cidade na África, na qual são encontrados contextos rurais e urbanos singulares”. Ao final do encontro, surgiram como propostas a formação de uma articulação em torno do tema no continente e a possibilidade de elaboração de uma carta africana pelo Direito à Cidade, a serem debatidos nos próximos meses.
Saiba mais sobre o Africities Summit 2015: