Dom Paulo Evaristo Arns: luta e resistência

O arcebispo se tornou um símbolo do movimento contra a ditadura militar brasileira ao enfrentar diretamente a repressão e os generais militares, como no dia em que cobrou o fim das torturas num encontro com o Presidente General Emílio Garrastazu Médici. Fundador da Comissão Justiça e Paz e do Centro de Direitos Humanos Santos Dias, criado para promover a defesa dos direitos e da integridade das pessoas que eram perseguidas e violentadas, o arcebispo mostrou sua coragem ao denunciar publicamente as práticas de torturas do regime militar. Também realizava atos contra este, como o ato ecumênico em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog morto pela ditadura, o que se tornou um marco pela luta da sociedade civil pela democracia e justiça em nosso país.

Dom Paulo Evaristo Arns dedicou sua vida e em defesa da democracia e dos direitos humanos. Por isso, também saudamos toda trajetória de luta e resistência do arcebispo catarinense que renova nossas energias na construção de uma sociedade justa, solidária e fraterna.