Coordenador de Cultura do Pólis é nomeado conselheiro consultivo da CNTU

Participação Cidadã, Cidadania Cultural, Democracia e Participação, Convivência e Paz
11 de janeiro de 2016

O 3º Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) ocorreu na sede do SEESP, em São Paulo no dia 10 de dezembro, data da Promulgação Mundial dos Direitos Humanos. Democracia e Desenvolvimento foi o tema central do evento.

A mesa-redonda “O Direito à Educação Continuada dos Profissionais Brasileiros Universitários e a sua Importância ao Desenvolvimento Brasileiro” deu início ao encontro. Com a participação de professores, o debate reforçou a relevância da educação continuada ou permanente enquanto política de Estado e direito cidadão.

Durante o encontro aconteceu a 8ª Plenária do Conselho Consultivo da CNTU, cuja proposta foi mobilizar atores sociais para a construção de transformações necessárias para o desenvolvimento do país até 2022. A plenária acontece pelo menos uma vez ano e pretende enriquecer a Confederação em suas reflexões e ações. Na abertura, foram empossados 143 novos integrantes ao Conselho, totalizando, agora, 923 conselheiros.

O objetivo do Conselho é que seus participantes ajudem na invenção de um novo Brasil a partir de articulações, discussões e propostas de soluções. Hamilton Faria, poeta e coordenador da área de cultura do Instituto Pólis, foi nomeado como conselheiro consultivo da CNTU. Faria, na mesa de abertura dos debates da tarde, afirmou que é preciso redescobrir as várias diversidades culturais que compõem o Brasil, desescondendo os seus reais atores, no sentido de se construir uma vida cultural e poética, pois, só a partir dela é possível reencantarmos o país.

Ao final da Plenária foi aprovada a Carta do 3º Encontro Nacional da CNTU. O documento delineia propostas e rumos que almejam o desenvolvimento nacional, além de propor reflexões acerca do sentido da democracia e como esta funciona em um contexto brasileiro. A carta também perpassou temas como a luta pelo direito à educação, a tragédia ambiental de Mariana (MG) e a importância da inserção do jovem profissional na cultura e nos sindicatos.

*Imagem: CNTU

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