A desigualdade socioterritorial da capital mineira
Relatório apresenta a situação social, urbana, jurídica e física de ocupações urbanas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana
A publicação Ocupações Urbanas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, realizada pelo grupo de pesquisa PRAXIS, da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, é um relatório que traz as situações urbanas, físicas, sociais e jurídicas em que se encontram as 24 ocupações urbanas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana, o que totaliza 14 mil famílias ou 55 mil pessoas em situação onde são negados diversos direitos.
O relatório detalha a situação de cada ocupação apresentando a data de surgimento, o contexto histórico de cada localidade, quais movimentos e atores sociais agem na tentativa de garantir os direitos negados a essas pessoas, se possuem coleta de lixo e de esgoto, limpeza urbana, transporte urbano interno, rede de energia e distribuição de água. E se há, inclusive, mandado de reinegração de posse expedido.
Muitas das ocupações surgiram há mais de um ano, o que confere a elas, em certa medida, uma consolidação na região e o reconhecimento pelo direito de ocupar por movimentos e atores sociais que participam da luta pela moradia. Isso pode ser visto no plano urbanístico realizado em algumas localidades por parte desses atores e movimentos. O impacto do plano é grande, pois age no enfrentamento contra o Estado ao certificar que há uma estrutura, mesmo que mínima, e uma consolidação das famílias nos locais. Para além disso, ajuda na criação de parâmetros urbanos: tem rede de esgoto? Se sim, atinge quantas famílias? Quais ainda não foram alcançadas? Quais medidas precisam ser tomadas? A intenção é mapear a, ou a falta de, infraestrutura das regiões das ocupações.
A questão fundiária, cujo fim não se dá com o título de propriedade, mas sim com toda a infraestrutura necessária, é uma das questões levantadas no relatório. As informações, referências e parâmetros são essenciais na cobrança e implementação de políticas públicas eficientes, mas também ajudam para fomentar o debate sobre a luta por moradia e o direito à cidade.
Confira o relatório:
Saiba mais sobre o Grupo de Pesquisa PRAXIS: www.arq.ufmg.br/praxis
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Olá, é possível ter acesso ao relatório em PDF?
Obrigado.
Olá Marcos,
O relatório ainda receberá uma complementação de dados pelo grupo PRAXIS, por isso não está disponível em PDF.
Qualquer dúvida pode entrar em contato com o grupo pelo e-mail praxisufmg@gmail.com
Caroline Oliveira
Equipe de Comunicação
Prezado(a), boa tarde!
Meu nome é Cézar Duarte Medeiros e sou Economista formado pela FACE/UFMG.
Fiquei desempregado e estou à procura de uma oportunidade profissional (emprego / trabalho / renda).
Gostaria de uma indicação de vc para ser Pesquisador em Projetos Técnicos de Trabalho Social (PTTS), vinculados pela CEF (Caixa Econômica Federal) e/ou outros projetos que tem e/ou precisam de Pesquisadores. Tenho experiência na área, atuando no Programa da PBH / URBEL / SUDECAP (DRENURBS) na região do Barreiro (PTTS da Bacia do Córrego Bonsucesso). Coordenei, por dois anos, o eixo Empreendedorismo / Geração de Trabalho e Renda.
Segue, em anexo, meu Curriculum Vitae.
Certo de sua compreensão, me coloco à disposição para uma entrevista.
Desde já agradeço e aguardo retorno. Obrigado.
Atenciosamente,
Cézar Duarte Medeiros – Economista (UFMG) / Tel´s.: (31) 9.9617-0703 / 3441-4225.
Olá Cézar,
No momento não há vagas no Instituto, mas você pode mandar seu currículo para contato@polis.org.br caso surjam oportunidades.
Recomendamos ficar atento às oportunidades no site e nas mídias sociais do Pólis.
Agradecemos pelo seu interesse em trabalhar conosco.
Atenciosamente,
Caroline Oliveira
Equipe de Comunicação