Luz, câmera, ação: formação teórica discute produção audiovisual e direitos das juventudes

Cidadania Cultural, Juventudes, Cineclube e Mídias, Formação, Democracia e Participação, Convivência e Paz
29 de outubro de 2015

de Pontão Convivência e Cultura de Paz

Localizado no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, o teatro Décio de Almeida Prado recebeu os/as jovens para mais uma formação do Programa Jovem Monitor Cultural, no dia 13 de julho. Além de introduzir o eixo de Linguagem Audiovisual e Cinema, a formação discutiu os direitos das juventudes em comemoração aos 25 anos da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

No período da manhã estiveram presentes Rafael Costa e Caio Valiengo, da coordenação de Políticas para Juventude da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) de São Paulo. A partir da exibição do curta-metragem “RUA! Microrroteiros”, dirigido por Tata Amaral e Caru Alves de Souza, foi iniciado um debate sobre ocupação dos espaços públicos, direitos das juventudes e novas formas de representação política.

De acordo com Caio, a atual gestão da Prefeitura busca fomentar a circulação pela cidade com a ideia de que os espaços públicos devem ser ocupados, seja no centro ou nas periferias. “Existe uma percepção muito estabelecida na sociedade de tirar os jovens da rua. Entendemos que existe uma série de trajetórias de vida que são muito diferentes, que separam e ao mesmo tempo unem as pessoas. A juventude deve, sim, ocupar a rua para fazer política, para fazer arte, para se relacionar afetivamente da forma que achar melhor”.

Valiengo também apresentou o Portal da Juventude, iniciativa da SMDHC que pretende “contar uma série de narrativas dos jovens e das jovens da cidade”. Lançado em agosto deste ano, o site não se propõe a ser apenas uma ferramenta institucional do governo. “Queremos que a juventude se aproprie do portal e também das oportunidades que a cidade de São Paulo oferece, ou então denunciem as oportunidades que a cidade não oferece. Queremos que a juventude se aproprie desse espaço cibernético para que ele também se transforme na sua rua, em seu território, em seu bairro”, explica.

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Assista o vídeo da formação:

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