Rio+20 – Pólis debate o direito à cidade e o impacto dos megaprojetos

Participação Cidadã, O que é Direito à Cidade?, Reforma Urbana, Inclusão e Sustentabilidade, Desenvolvimento Econômico Local, Democracia e Participação
17 de junho de 2012

A Rio + 20 coloca a maior parte das atenções para a questão ambiental de um forma distorcida, incompleta e distanciada do social, aceitando ao invez de desafiar o paradigma econômico neoliberal, causador da crise global e ambiental. Nesse contexto a Cúpula dos Povos é a tentativa de organização, articulação e convergência de diversos setores da sociedade civil em busca de ampliar conjuntamente suas capacidades de discutir, elaborar e propor soluções alternativas aos problemas socioambientais postos atualmente à humanidade pela crise do modelo neo-liberal .

A atividade auto-gestionada – Direito à Cidade e o Impacto dos Megaprojetos – irá avaliar a questão socioambiental desde uma perspectiva que seja compreendida e conjugada a fatores humanos e territoriais.  Nesse sentido,  quando a maior parte do planeta vive em cidades, é evidente que a sustentabilidade do planeta depende igualmente  das políticas implementadas responsávelmente nesse espaços.

A cidade, portanto, é um tema fundamental devendo ser objeto de reflexão e discussão; obviamente as cidades não estão sozinhas no espaço do planeta elas interagem e dependem do campo, portanto se faz necessário e imprescindível promover um espaço de dialogo de convergência dos movimentos sociais e da sociedade civil envolvidos nestes dois sectores. As cidades e os campos não são iguais nem em tamanho, nem em cultura, e devem ser respeitadas em suas diferenças.

Debater a temática do Direito à Cidade, a desigualdade da cidade, a exclusão social, bem como as possibilidades de resistência as violações do direito à cidade em função dos megaprojetos e megaeventos,  possibilita enfrentar e superar do atual modelo urbano, potencializando as lutas dos movimentos sociais e  da sociedade civil no cumprimento da função social da propriedade e na articulação de uma plataforma urbana, discutida democraticamente, e aliada com a plataforma campesina,  tratando dos principais desafios e apresentando soluções para a construção de cidades justas, democráticas e sustentáveis para viver bem em nosso planeta.

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