Ipea realizou em Brasília a 2ª Oficina Proredes

Ipea realizou em Brasília a 2ª Oficina Proredes
Participação Cidadã, Democracia e Participação
4 de março de 2011

 

O evento realizado dia 24 de fevereiro reuniu institutos, ONGs e órgãos do governo para uma reflexão sobre a governança democrática no Brasil. Estado, Terceiro Setor e Instituições Participativas foram temas focados no encontro, que teve como objetivo divulgar os resultados parciais das pesquisas realizadas pela Rede.

As pesquisas estão sendo realizadas pela DIEST/Ipea e demais organizações que integram o projeto “Governança Democrática no Brasil Contemporâneo”, agrupadas no programa PROREDES IPEA/ONGs.
O Instituto Pólis apresentou resultados parciais do projeto Arquitetura da Participação no Brasil: Avanços e Desafios que desenvolve junto com Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) com apoio do Ipea.

O projeto tem como objetivo contribuir, junto a outras redes, fóruns, movimentos e ONGs articulados em torno da Plataforma da Reforma Política, para uma análise crítica da democracia participativa no Brasil, e para propostas concretas para o seu avanço.

O projeto visa especificamente mapear espaços participativos, realizar uma revisão bibliográfica sobre democracia participativa, além de desenvolver análises sobre a questão da representação, da interface entre conselhos e conferencias, e sobre os conflitos e pactuações tendo como base o Conselhos Nacional de Assistência Social (CNAS), Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (CONANDA) e o Conselho Nacional da Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA).

Esta pesquisa integra o Projeto Avanços e Desafios da Democracia Participativa: renovando as utopias desenvolvido pelo Instituto Pólis e apoiado pela Fundação Ford.

Segundo Anna Luiza Salles Souto, pesquisadora do Instituto Pólis, esta pesquisa dialoga com um dos eixos da Plataforma da Reforma Política aquele referente à Democracia Participativa. “Um dos desafios que nos colocamos foi, por exemplo, realizar uma revisão bibliográfica que não se restrinja à produção de conhecimento feita pela academia, mas que incorpore também o olhar e as análises produzidas pelos atores sociais envolvidos diretamente com a construção da democracia participativa no país.”, afirmou Salles Souto.

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